
Ele não possui uma ligação direta com os outros dois livros, que são uma sequência, mas se relaciona com eles em outros aspectos.
Os dois que eu li primeiro, traziam como pano de fundo para a narrativa principal (ou seria o contrário?) o panorâma sócio-econômico, político e social da Inglaterra nas décadas de 70 e 90 respectivamente. O "Legado", faz isso também, com a década de 80.
Outra coisa que se mantém é o estilo do autor. A diferença básica é que neste ele se aventura menos no campo musical, apresentando menos referências, mas arriscando um pouco mais no campo literário, criando um híbrido de gêneros mais assumidamente.
É difícil dizer qual o melhor. Apesar de achar este mais envolvente, os outros dois me cativaram por serem os primeiros a serem lidos, pela constante citação a uma de minhas bandas preferidas (o YES clássico) e devido ao personagem principal, Ben Trotter, com quem me identifico às vezes.
Enfim, apesar da dúvida quanto ao melhor, é bom saber que há opção, considerando a quantidade de lixo existente hoje, em um autor contemporâneo de qualidade.
Sinceramente, se alguém gosta de ler, aproveite o Natal, peça para o Papai ou a Mamãe este(s) livro(s) de presente!
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