sábado, dezembro 23

Redescobrindo clássicos - Close to the Edge

Começa hoje uma série de avaliações pessoais minhas sobre alguns dos clássicos que gosto de ouvir. A idéia, a princípio, é blogar os discos que me influenciam pessoalmente de alguma forma.

Close to the Edge

Sinfônico. Progressivo. Grandioso. Extenso.
REMASTERIZADO.



O progressivo hoje tem um significado ligeiramente diferente do que tinha no mundo pré-punk. (Apesar do The Who já ter lançado "My Generation", o Sex Pistols, por exemplo, ainda não existiam quando o Close to the Edge foi lançado). Ainda assim, é arrebatador. Influência. Referência. Desbunde.

Feito pela formação "clássica" do YES, que é a que eu mais gosto, revolucionou por trazer no "lado A" do vinil, uma música só: Close to the Edge e no "lado B" outras duas "And You and I" e "Siberian Khatru".

Caramba, eu acho esse disco muito bom. E agora, REMASTERIZADO. Puxa, é de trazer lágrimas aos olhos, chuif! Não sei bem se na época já existia o termo "soundscape", admito. Mas pra mim é exatamente o que a faixa título configura em determinados momentos de ápice sinfônico. Uma das características mais marcantes do Yes é o baixo do Chris Squire, que praticamente "abre" a música (menos que em Starship Trooper e Heart of Sunrise, a ser comentado em outro post). Outra, o timbre e os riffs de Steve Howe na guitarra. E os vocais do Jon Anderson (que durante um bom pedaço do começo são só "ahs"... Ah se eu soubesse cantar um Ah desse jeito).

(Comentário off-record: fomos assistir um show do Jon Anderson e a decepção foi enorme. O cara tá velho. E TÁ EM FORMA. E TÁ CANTANDO PRA CARAMBA!! Mas ele ficou meio zen e tá cantando música de velho!!! Muito chato...)

Se eu morasse nos EUA, comprava o disco. Só US$ 10,00! Um clássico desses por R$22,00!! No Brasil, somos confrontados com Adriana "Partimpim" a R$ 30,00...

Pra mais do YES, tem um artigo muito bom na Wikipedia.

"I get up... I get down... (...) Close to the edge, down by the river..."

Nenhum comentário: