É um livro é bem legal, meio "Indiana Jones e a Última Cruzada". Tão "sério" quanto qualquer dos Indy. Por ser arquiteto, achei mais legal que "O Código Da Vinci".

Agora, tem um monte de gente que leva o romance a sério. Esse pessoal argumenta que tem uma série de coisas que ele coloca lá que são de verdade mesmo, etc. Bela coisa! É como se eu escrevesse um livro sobre a vida de um aluno fictício da USP e citasse como prova de que o cara existiu, os detalhes do prédio em que ele estudou: um prédio brutalista de concreto armado, com um sol entalhado na fachada principal e pilares triangulares. Não se justifica!
Mas tudo bem. O post não é sobre isso mesmo.
Falei do livro porque num determinado momento o personagem principal se depara com palavras escritas com uma caligrafia peculiar, o que permite a leitura do texto da mesma maneira mesmo de cabeça para baixo.
Até aí, beleza. No livro ele mostra o que tá escrito, como está escrito. Você vira o livro pra cá, pra lá... É bem bacana.
Só que aí meu pai, fã dos Beatles, tava com o disco novo do Paul McCartney - Chaos and Creation in the Backyard - (por sinal é o melhor disco solo do Paul), e reparou que o nome dele na capa foi desenhado assim também.

Foi engraçado porque nós tínhamos terminado de ler por aqueles dias o livro e, de repente, demos de cara com um exemplo prático da coisa, bem feito pra caramba.
Bom, quem quiser ver em detalhes, salve o bichinho e gire ele 180 graus. É realmente um belo design, especialmente porque cada palavra, não sendo palíndromo, tem de ser pensada exclusivamente, não existindo portanto um "alfabeto inverso".
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